IBGE: 3,4 milhões estavam afastados do trabalho no início setembro

O motivo foi o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19

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A pesquisa mostrou estabilidade em diversos aspectos (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)A pesquisa mostrou estabilidade em diversos aspectos (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
A pesquisa mostrou estabilidade em diversos aspectos (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
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A população ocupada entre 30 de agosto a 5 de setembro foi estimada em 82,3 milhões, desse total, 4,2% ou cerca de 3,4 milhões estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. No período anterior tinha sido 4,4% ou 3,6 milhões de pessoas e bem abaixo da primeira semana da pesquisa, de 3 a 9 de maio quando era 19,8%, quando eram 16,6 milhões. Os dados fazem parte da Pnad Covid19 semanal foram divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa mostrou estabilidade em diversos aspectos. A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 76,8 milhões de pessoas na semana anterior eram 76,1 milhões). No entanto, representa aumento frente a semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 8,3 milhões ou 10,8% trabalhavam remotamente.

A pesquisa indicou que o contingente é estável frente a semana anterior quando o total de pessoas era 8,3 milhões e o percentual 10,9%. Já em relação à semana de 3 a 9 de maio houve estabilidade em números absolutos (8,6 milhões) e queda no percentual (13,4%). O nível de ocupação (48,3%) foi mais um que ficou estável frente a semana anterior (48,3%), mas, neste caso, houve recuo em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).

A população desocupada nesse período ficou em 13,0 milhões de pessoas, o que significa estabilidade na comparação com a semana anterior, quando registrou 13,7 milhões de pessoas, mas representou alta em relação à semana de 3 a 9 de maio. Lá eram 9,8 milhões de pessoas. Com o resultado, a taxa de desocupação também ficou estável (13,7%) de 30 de agosto a 5 de setembro se comparada à semana anterior (14,3%) e, novamente, elevação frente a primeira semana de maio (10,5%).

A população ocupada foi estimada em 82,3 milhões na semana de 30 de agosto a 5 de setembro e ficou estável também em relação à semana anterior (82,2 milhões de pessoas), mas houve queda na comparação ao período de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas).

“Desde meados de junho há uma recuperação no total de pessoas ocupadas, depois da forte queda de início de maio até meados de julho. Essa recuperação recente vem se dando, especialmente, entre trabalhadores informais os trabalhadores por conta própria, que foram os mais atingidos no início da pandemia”, observou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

A taxa de informalidade aproximada (34,6%) foi pouco acima da semana anterior (34,0%) e menor do que a registrada entre 3 e 9 de maio (35,7%).

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