Engana-se quem pensa que o trânsito é um problema recente. Há quase vinte anos os mesmos problemas importunam os passo-fundenses, sugestões são feitas e nenhuma grande obra é realizada para amenizar a situação. O ano era 1990, quando o advogado e ex-policial militar, Celso Gonçalves, criticou fortemente o trânsito da rua Coronel Chicuta e depois foi convidado a integrar o Conselho Municipal de Trânsito. O prefeito na época era Airton Dipp. Ele solicitou a elaboração de um relatório indicando melhorias para a trafegabilidade. A cidade vivia excesso de sinaleiras, buracos abertos à revelia e dificuldade de escoamento dos carros. Isso há 20 anos, quando o número de carros que circulava em Passo Fundo era de 30 mil diariamente.
Em seis meses, Gonçalves presidiu o grupo e em parceria com outras lideranças da época, construiu um relatório indicando obras grandes, já pensando no crescimento da cidade e na necessidade de desafogar o centro e otimizar o transporte entre os extremos. "Priorizamos a relação do centro com ele mesmo, a interação do centro com os bairros e depois dos bairros e entre eles. Fizemos análises e cálculos. Entregamos o planejamento ao prefeito no dia 13 de julho de 1990, sempre dando prioridade ao transporte coletivo. E o pior foi que na época quase nada foi implementado e depois, em 2006, o estudo que a UFRGS e a UPF fizeram apontou exatamente as mesmas soluções", disse.
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Solução para o trânsito passa por grandes obras
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