Bruno Todero/ON
Cansados de esperar pelo cumprimento de promessas antigas, os membros do Gesp (Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas) decidiram, em assembleia que marcou o início das atividades de 2010, mudar a forma de ação. Se antes a entidade primava pelo diálogo com o poder público para encontrar soluções para problemas de diversas raízes em Passo Fundo, agora o foco vai ser um pouco diferente. "Esse ano queremos assumir uma postura de cobrar mais para que as coisas aconteçam. Queremos que a sociedade vista essa camiseta, exigindo ações efetivas do poder público", explica a bióloga e professora universitária Flávia Biondo da Silva, vice-presidente do Gesp.
Entre as ações planejadas pelo grupo está o lançamento de uma espécie de cartilha, que vai apontar os dez principais problemas enfrentados por Passo Fundo nos últimos anos no aspecto ambiental. "São problemas que a cidade sabidamente tem e que não foram resolvidos ao longo das últimas gestões. Estamos trabalhando em cima desse material e logo estaremos lançando a publicação. São assuntos que não tiveram solução e para os quais cansamos de esperar solução", revela a vice-presidente. Flávia preferiu não adiantar quais serão os dez temas abordados, mas afirmou que todos são de interesse da comunidade passo-fundense.
A criação da praça no chamado banhado da Vergueiro deverá fazer parte da lista. É o que deixa entender a presidente do Gesp, Lucinda Gonçalves Pinheiro. "Esse passivo ambiental vem de muitas administrações municipais. Um exemplo grande é o caso da novela da praça no banhado da Vergueiro. Foram várias administrações que anunciaram o parque, mas depois simplesmente o assunto foi esquecido", destaca.
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