Daniela Wiethölter/ON
O grande volume diário de correspondências e o pequeno efetivo de carteiros têm gerado muitos transtornos e reclamações em Passo Fundo. Em meados de dezembro, O Nacional já tratou do problema em reportagem publicada no dia 12, quando a Assessoria de Imprensa do órgão, negou, através de nota à imprensa, o atraso na entrega das correspondências. Porém, segundo o delegado sindical, que representa a categoria dos carteiros em Passo Fundo, Mateus Silva, a situação está ficando insustentável. "Como cada carteiro é obrigado a realizar tarefas que deveriam ser feitas por várias pessoas, como realizar a entrega em mais de um distrito", relata. Segundo ele, alguns carteiros estão revezando os distritos e com isso, a entrega é realizada a cada 48 horas, quando deveria ser feita diariamente.
O fluxo diário é de aproximadamente 40 mil correspondências na cidade, mas, em contrapartida, existem apenas cerca de 40 carteiros na ativa atualmente. Em torno de oito carteiros estão encostados, além de dois trabalhadores que aderiram ao Plano de Demissão Voluntária e mais um que foi deslocado para outro setor. Com esta demanda, cada carteiro teria a responsabilidade de entregar cerca de mil cartas por dia. Segundo Silva, o grande volume de cartas registradas e de sedex, que tem prazo para entrega e demanda de mais tempo na entrega, pois é necessário a assinatura do destinatário e conferência de documentos, acaba prejudicando a entrega de cartas simples, que representam o maior fluxo dentro dos Correios. "Priorizamos as cartas registradas e sedex", disse.
Outras informações no Jornal O Nacional desta terça-feira