Em fevereiro inicia seleção das Mulheres da Paz

Serão contratadas 200 mulheres para atuar como pacificadoras nas comunidades mais pobres da cidade. O Mulheres da Paz é um dos sete projetos aprovados pelo governo federal para implantação em Passo Fundo através do Pronasci

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Redação/ON

A partir do próximo mês, começam as articulações do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal), junto a Uampaf (União das Associações de Moradores de Passo Fundo) e lideranças comunitárias para definir como será feita a seleção das mulheres que vão colocar em prática o projeto chamado “Mulheres da Paz”, um dos sete aprovados pelo Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania) para o município. A informação é do secretário executivo do GGIM (órgão criado especificamente para a administração do Pronasci em Passo Fundo), Ermindo Simonetti. Segundo ele, serão 200 contratadas, de qualquer idade, que se dedicarão 12 horas por semana para atuar junto a comunidade, com direito a uma bolsa auxílio no valor de R$ 190. “É uma rede de mulheres agindo na prevenção da violência", explica Simonetti.

Basicamente, as Mulheres da Paz terão de se dedicar a abordar adolescentes e jovens que estejam à margem da criminalidade, e encaminhá-las para os programas sociais desenvolvidos em Passo Fundo, entre eles o Protejo, outro que iniciará assim que desembarcarem os recursos do Pronasci. Na seleção, Simonetti explica que dará preferência àquelas mulheres que trabalham ou já trabalharam com serviços comunitários, já que o projeto exige pessoas capacitadas para a multiplicação da paz. Mesmo assim, todas as selecionadas deverão passar por cursos de capacitação, em temas como mediação de conflitos, técnicas de abordagem, cidadania, prevenção ao uso de drogas, adolescência e inclusão digital.

A matéria completa na edição de O Nacional desta quinta-feira(21)

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