Ninguém ficará fora do Eja

Coordenador da 7ª CRE garante que estudantes não ficarão sem aulas, porém vereadores sugerem esforço conjunto para intervir nos fechamentos.

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O coordenador da 7ª Coordenadoria Regional de Educação, Heliomar Lara, garantiu na reunião promovida pela Comissão Representativa da Câmara de Vereadores nesta sexta-feira, dia 29 de janeiro, que os estudantes que se matricularem para a educação de jovens e adultos não ficarão sem aulas. Segundo ele, a cessação das atividades em quatro escolas não prejudicará  os interessados, que serão encaminhados para outras turmas em outras escolas. Porém, vereadores sugeriram esforço conjunto entre parlamentares municipais e estaduais e comunidade escolar para manutenção dos EJAs.

 O vereador Juliano Roso, presidente em exercício da Câmara, salientou que a comissão ficou preocupada com as notícias de fechamento dos EJAS em algumas escolas e, por isso, resolveu, junto com os demais vereadores, solicitar esta reunião para conversar com todos os interessados sobre o assunto. "Não se pode tomar esta medida sem conversar com a comunidade, com os alunos, com os professores, com os diretores da escola. Nós queremos abrir o diálogo e ver o que podemos fazer para mudar esta situação", disse.

 Lara disse que houve uma diminuição da procura de estudantes além de haver uma evasão muito grande alunos, e, que por estes em outros motivos, demonstrados através de planilhas, houve a cessação em algumas escolas neste primeiro semestre de 2010. Entretanto, segundo ele, se houver a necessidade de que novas turmas sejam formadas, isso será realizado. "Atualmente existe seis escolas onde há este ensino. Se houver demanda haverá redistribuição nas escolas pólos. Após as matriculas vamos fazer uma análise para ver se há  demanda e ver como podemos resolver esta questão, respeitando os zoneamentos. Mas precisamos nos adequar. Nós temos escolas com 13 professores para 30 alunos, enquanto há outras, com 400 alunos e o mesmo número de professores", destacou.

 A representante do Cepers, Márcia Barilli, afirmou que a instituição é favorável à manutenção dos EJAS e sugeriu que fossem construídas políticas públicas para diminuir os problemas apontados por Lara como motivadores do encerramento das atividades em algumas escolas. Diversos professores e diretores de escolas onde há o ensino de jovens e adultos se manifestaram sobre o assunto. A maioria solicitando o não fechamento destes EJAs.

 Encaminhamentos

 O vereador Patric Cavalcanti sugeriu ao coordenador que fosse feito o inverso da decisão, ou seja, que fosse mantida a educação neste primeiro semestre e neste período fosse feita uma avaliação. Entretanto, no final da reunião, o vereador Juliano propôs que fosse feito uma mobilização dos vereadores junto com os deputados para em parceria com a 7ª CRE solicitar ao governo do Estado que fossem mantidos os EJAS em escolas que têm o interesse em permanecer com o ensino, que são a Lucille Fragoso de Albuquerque, Anna Willig e Alberto Pasqualini. O vereador Rafael Bortoluzzi disse que este ensino é diferenciado para pessoas que precisam de uma atenção especial, e que, por isso, o debate com a comunidade é muito importante e que neste sentido, procurará buscar formas de manter este trabalho. O coordenador Lara informou que estará reunindo com o secretário na próxima semana e se propôs a repassar o assunto debatido nesta audiência para o secretário e informar que a comunidade da cidade solicita a permanência do ensino. Os representantes da comissão garantiram que irão intervir junto a Secretaria Estadual de Educação, buscando auxilio dos deputados estaduais, para manter o ensino de jovens e adultos na cidade. Possivelmente será marcada uma reunião em Porto Alegre para debater o assunto.

 

Informações da Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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