Redação ON
A novela sobre a tarifa do transporte coletivo que se repete todos os anos pode ter um episódio decisivo essa semana. O prefeito Airton Dipp retorna de férias na terça-feira e deve então analisar os valores repassados pelas empresas que obtem a concessão para então decretar a tarifa nova. Outro passo antes da decisão final será a avaliação do Conselho Municipal de Trânsito às planilhas apresentadas pelas três empresas, divulgadas na quinta-feira em audiência pública pela Secretaria de Mobilidade Urbana.
Trabalhadores x empresas
Porém uma polêmica pode estar instalada. Isso porque se o reajuste não ficar de acordo com os cálculos das empresas, os trabalhadores podem não receber o reajuste salarial conforme reivindicado. O preço mais alto foi da Transpasso, que chegou em R$ 2,45, isso porque, conforme o diretor da empresa José da Silva Almeida, o índice de passageiros é menor e as rotas são mais longas. Além disso, os nove veículos rodam em ruas com paralelepidos, em três linhas, isso requer mais manutenção dos carros. “Se o decreto da passagem for por um valor menor do que o nosso cálculo não poderemos dar o aumento aos trabalhadores conforme solicitado. Precisaremos conceder um reajuste menor e ainda economizar custos no dia a dia”, disse ele. Outro ponto destacado por Silva é que a partir do dia 1 de fevereiro o custo do pneu vai aumentar 5% e isso mexe muito com o orçamento da empresa.
A matéria completa na edição de ON desse final de semana (30-31)