Bortoluzzi - ?EURoeNão vão me intimidar?EUR?

Vereador suspeita que o arrombamento de seu gabinete na Câmara e o consequente furto de um notebook tenha sido um crime com motivação política

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Bruno Todero/ON

O furto de um notebook dentro da Câmara de Vereadores pode não ter sido apenas uma simples ocorrência policial. Pelo menos é o que suspeita a vítima, o vereador Rafael Bortoluzzi. O crime, ocorrido entre a noite do dia 22 de janeiro (sexta-feira), e a madrugada do dia 25 (segunda), só veio a tona no final da semana passada através da imprensa, que noticiou a movimentação da presidência da Casa para aumentar a segurança no local depois do ocorrido. Somente nesta terça-feira porém, Bortoluzzi convocou os veículos de comunicação da cidade para esclarecer e dar detalhes sobre o caso.

Sem apontar suspeitos, o vereador disse que enxerga motivação política no crime. Ele acredita que o criminoso possa ter sido movido pelo interesse em algum conteúdo que poderia estar salvo no aparelho, ou mesmo como forma de intimidação. Motivos, que, segundo o próprio Bortoluzzi, não surtiram efeito. “Se queriam me intimidar ou encontrar algo confidencial no notebook, saibam que não conseguiram”, resumiu.

O curioso do fato e motivo que reforça a suspeita de crime encomendado é que o criminoso fugiu levando apenas o notebook, deixando para trás outros objetos de valor, entre eles celular e câmera fotográfica digital, que sequer foram mexidos de lugar. Um detalhe, o computador estava chaveado em uma gaveta na mesa do vereador, aparentemente o único lugar revirado pelo ladrão. Para ter acesso a sala, o arrombador teria desfeito a estrutura de vidro da porta, entrando por um vão de aproximadamente 50 cm, já que não foram identificados danos nas fechaduras. Depois de entrar no ambiente e furtar o objeto, o bandido ainda teria mascarado o arrombamento, colocando o vidro no lugar.


Perícia apontará digitais

No dia em que o furto foi identificado, o vereador procurou a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência, sendo orientado pelo delegado de plantão a solicitar perícia do IGP. Os peritos estiveram no gabinete na tarde do dia 25 de janeiro, de onde coletaram amostras de impressões digitais, tanto nas portas quanto na gaveta do vereador.

O laudo costuma ser concluído em aproximadamente 30 dias. Enquanto isto, a investigação foi assumida pela 2ª Delegacia de Polícia, que estaria em fase de outivas para tentar chegar ao(s) autor(es) do furto.

Gostou? Compartilhe