Redação ON
O PSDB em Passo Fundo já esteve na majoritária, liderando o Executivo com o espaço de vice-prefeito por alguns mandatos consecutivos. Hoje está governando o Estado. Mas esse sucesso não é sinônimo de união. O diretório passo-fundense vive dias de recuperação depois de uma crise que chegou a durar três anos. E lideranças de ponta explicam que a desunião ocorre em todos os pontos do Rio Grande, desde diretórios como o de Caxias, passando por Porto Alegre, Erechim, Carazinho e, não podia faltar, Passo Fundo. O que preocupa o deputado estadual Mauro Sparta, por exemplo, é um dos mais críticos com o momento que vive o PSDB. Ele pretende sim participar da eleição em outubro para senador ou deputado federal, mas já tem consciência de que será mais difícil porque, segundo ele, o partido está fragilizado. "Em Passo Fundo o momento é de reestruturação, mas no Estado a situação é complicada porque parece que o partido não foi preparado para enfrentar as próximas eleições. A direção estadual pecou e o PSDB não acompanhou o ritmo do governo. Não houve preparo político algum e agora as bases estão estremecidas", critica Sparta.
Para ele, o partido passou "anos de chumbo" e agora precisa se revigorar, se fortalecer para voltar a ter grande expressão na cidade. "Deixei meu nome à disposição para concorrer a senador ou deputado federal, porém ainda estou observando como as coisas se desenham. Prefiro pensar que depois de um período muito tumultuado vem um crescimento político nas lideranças", diz o deputado que já foi vice-prefeito de Passo Fundo.
A matéria completa na edição de ON desse final de semana (13-14)