Redação ON
Foto: Raquel Vieira/Especial ON
Ao amanhecer desta quinta-feira (18), os milhares de motoristas passo-fundenses encontrarão diversas placas de sinalização e não poderão mais trafegar pela Moron, entre a General Netto e Coronel Chicuta, no sentido Centro-Boqueirão. A medida está sendo tomada pela prefeitura e segundo a STMUS (Secretaria de Transporte, Mobilidade Urbana e Segurança), depois de muitos estudos. Entre outras alterações que serão implementadas no dia 18, também é polêmico o fechamento do cruzamento da Moron com a General Netto.
Conforme o titular da STMUS, Adelar Aguiar, o objetivo é dar fluidez à Coronel Chicuta, porque, chegando àquela altura, na esquina com a Moron, não será mais possível cruzar, ou o motorista segue reto ou dobra à esquerda ou à direita. "A sinaleira continuará funcionando apenas por mais algum tempo para os pedestres. Nada é definitivo, mas essa foi uma decisão estudada. Por enquanto não vamos mexer no estacionamento daquela quadra", explica o secretário. Com a mudança, aquela quadra da Moron será destinada apenas à circulação interna e não a passagem para o Boqueirão.
Alteração já foi feita em 1997
O ex-presidente do Conselho de Trânsito, advogado Celso Gonçalves, diz que essa alternativa já foi implementada em 1997, em uma tentativa de diminuir o tráfego no cruzamento da Chicuta com a avenida Brasil. A medida foi uma iniciativa do Conselho de Trânsito, acatada pelo ex-prefeito Julio Teixeira. Porém, uma piada que ficou famosa 13 anos atrás foi de que "a mudança só serviu para as noivas darem a volta na quadra antes de entrar na catedral Nossa Senhora Aparecida", lembra.
Gonçalves diz que o maior problema não vai ser resolvido, tomando por base a experiência de 1997, embora, naquela época, não existisse o shopping, que atrai grande número de veículos, e não houvesse a sinaleira. "Hoje estou no 'achismo', porque não tenho a média de veículos que circula pelo local. Porém, sei que o número de pistas diminuiu, de quatro para três, e com isso, quando o sinal abre, passam menos carros. Isso é grave", explica.
A matéria completa na edição de ON desta terça/quarta-feira (16-17)