Nessa semana, a reportagem de ON, permaneceu das 22h até as 23h de forma discreta, na parada de ônibus que existe naquele local, no sentido bairro-Centro. O que se percebeu, além da escuridão da rua devido às lâmpadas queimadas, foi relatos de pessoas que deixavam o trabalho ou que estavam chegando da rodoviária com medo de serem assaltadas.
Um aposentado, 58 anos, relatou que foi assaltado quando deixava uma farmácia e voltava para casa. Um homem aparentando ser menor de idade teria lhe pedido um trocado, quando então, praticou o crime.
Já a funcionária de um hotel, 45 anos, sem saber da reportagem, comentou que vai deixar o emprego por que tem que sair às 23h do trabalho. "Tenho muito medo de assaltos nesta parada. Ainda ontem, (quarta-feira - 17), um jovem estava esperando a namorada que iria desembarcar aqui, e teve as três sacolas de compras furtadas das suas mãos", argumentou a mulher.
Ainda sobre o caso, ela disse que o jovem não chamou a polícia e nem iria efetuar o registro de ocorrência. Na noite de quinta-feira, (18), um assaltante usando uma faca roubou um telefone celular de uma vítima. Ele saiu lesionado nos pulsos devido à agressão. Certamente a identificação de assaltantes seria beneficiada se o equipamento de vigilância estivesse funcionando.
O que diz a Brigada Militar
Segundo a Brigada Militar, pelo definido no projeto de instalação das câmeras, cabe à prefeitura a manutenção. Um segundo equipamento também não estaria funcionando em outro ponto da cidade.
O que diz a prefeitura
Segundo o secretário Adelar Aguiar, (Mobilidade e Serviços Urbanos), o problema não é com a câmera e sim com os fios de fibra óptica que transmitem as imagens até a Sala de Operações da Brigada Militar. A empresa que forneceu o equipamento deve ser acionada para revisão.
A matéria completa na edição de ON deste final de semana