Na linha de tiro

Reportagem acompanha teste de pontaria dos alunos soldados do BOE, realizado na linha de tiro da Brigada Militar, inaugurada no final de 2009

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Bruno Todero/ON

O cenário imita uma minifavela. Lonas pretas substituem as paredes dos casebres e mostram o caminho entre a viela estreita até as bocas de fumo. O alvo esconde-se atrás das paredes. São dez criminosos fortemente armados e prontos para derrubar o policial. O soldado tem o olhar sério, com suor escorrendo no rosto e as mãos trêmulas. Três minutos e 20 tiros depois, a missão está cumprida. Os dez bandidos, substituídos no caso por dez pedaços de papelão, estão com buracos de bala no peito. O morro foi dominado com sucesso pela polícia.

Pode até parecer a invasão de uma favela carioca, mas tudo não passa de mera simulação, dentro de um pavilhão refrigerado, conhecido como linha de tiro, situado no quartel do 3º RPMon da Brigada Militar de Passo Fundo. Mas, nem por isso, o teste de tiro dos alunos soldados que aspiram ingressar na tropa de elite da Brigada Militar gaúcha, o BOE (Batalhão de Operações Especiais), perde em realismo. O desafio é encarado com seriedade e todos procuram o melhor resultado. Isso fica claro na feição de cada um dos aspirantes antes de pegar a pistola calibre 40.

A matéria completa na edição desse final de semana de ON

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