Texto: Bruno Todero/ON
Fotos: Vagner Guarezi/ON
O que era para ser uma casa de acolhimento tem se tornado sinônimo de incômodo para alguns moradores da rua Silva Jardim, nos fundos do Hospital da Cidade. Ali, em uma moradia antiga, a prefeitura mantêm contrato de aluguel e sempre que preciso instala abrigos para pessoas menos favorecidas.
Começou há cerca de 10 anos, com a Casa da Mulher. Anos depois, o local passou a servir como abrigo para meninas carentes ou vítimas de violência. Mais tarde, abrigou adolescentes do Patronato, que fora interditado pela Justiça. No início deste ano, passou a ser usado para substituir o Albergue municipal, que foi fechado para reformas por tempo indeterminado. “São 10 anos de incômodo”, reclama o empresário Ciro Lopes Filho, que reside na casa exatamente ao lado.
Neste período, Lopes perdeu as contas de quantas vezes teve a residência arrombada e invadida por criminosos. “Pelo menos oito furtos”, lembra. No último caso, registrado no dia 31 de janeiro, o ladrão arrombou a porta e invadiu o quarto da filha do empresário, levando um computador. A família solicitou o trabalho de peritos do IGP, que apontaram: o ladrão havia entrado no terreno pulando o muro dos fundos do Albergue. Um detalhe, não existe ligação entre a rua e os fundos da casa, o que levou a família a deduzir que algum hóspede tenha sido o autor do furto.
Matéria completa na edição de ON desta quinta-feira (25)