Daniela Wiethölter/ON
Foi confirmado nesta terça-feira (23), o primeiro caso de dengue do município em 2010. Trata-se de um caso importado (contraído fora da cidade), de uma produtora rural de Campo Grande, Mato Grosso, que chegou em Passo Fundo já com sintomas e histórico da doença na família. A paciente ficou internada dois dias no Hospital da Cidade, foi medicada, passa bem e já retornou a cidade de origem. As informações são da enfermeira Keli Andreetta, coordenadora do serviço de controle de infecção hospitalar do HC.
A secretaria municipal de saúde ainda não confirma o primeiro caso da doença, pois aguarda ainda o resultado do exame realizado no Laboratório Central do Estado (Lacen). Segundo o Coordenador da Vigilância Epidemiológica, Edson Mocinho, o procedimento para confirmação é composto por dois exames, realizados em dois laboratórios distintos e, para o município, considera-se oficial o resultado do exame do Lacen. Porém, o coordenador não descarta a possibilidade de confirmação do primeiro caso na cidade. “São altas as chances de termos o primeiro caso em Passo Fundo, especialmente porque a paciente veio do Mato Grosso, onde já existe uma epidemia configurada”, disse.
Estado de alerta
"Para não haver dengue, não pode existir o mosquito. E para não existir o mosquito, não pode haver água parada", alerta o coordenador. Por isso, a secretaria está procurando não medir esforços para evitar a presença do mosquito transmissor da dengue. São três biólogas especialistas em dengue que supervisionam o trabalho dos 40 agentes de endemia. O trabalho é realizado em várias frentes. Diariamente eles realizam visitas domiciliares, orientando os moradores e vistoriando o imóvel tanto na parte interna quanto na parte externa, tentando localizar e eliminar todo e qualquer depósito de água parada. Semanalmente, os agentes vistoriam as 251 armadilhas espalhadas na cidade, onde são coletadas as larvas para serem analisadas no laboratório regional da 6ª Coordenadoria Regional da Saúde. A cada quinze dias, os agentes realizam visitas nos 142 pontos estratégicos considerados suscetíveis ao desenvolvimento de larvas do mosquito da dengue, como como borracharias, cemitérios, transportadoras, oficinas e supermercados.
A matéria completa na edição de ON desta quinta-feira (25)