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Professora da UPF relata os momentos de pânico vividos na capital do Chile, Santiago, onde participaria de congresso de literatura, cancelado em função do terremoto que devastou o país. Médico também estava na cidade e deve retornar hoje ao Brasil

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Bruno Todero/ON

Um depoimento, escrito em um notebook no saguão de um hotel da capital do Chile, Santiago, na manhã de domingo, dá a dimensão exata do pânico e dos estragos provocados pelo terremoto que devastou parte daquele país na madrugada de sábado. As palavras são de uma professora acostumada a contar histórias, através dos livros, mas que até então nunca havia escrito sobre situações de sua vida. Tânia Rösing, professora da Universidade de Passo Fundo e coordenadora da Jornada Nacional de Literatura, resumia as primeiras horas depois do tremor.

Junto do marido, o professor Acioly, e de outros 42 brasileiros, Tânia está hospedada no Hotel Plaza San Francisco, onde participaria como convidada do Congresso Iberoamericano de Literatura Infantil e Juvenil. “Estávamos dormindo e fomos acordados pelo grande tremor de terra. Tremia todo o prédio, para os lados e para cima”, resumia no primeiro depoimento, enviado a assessoria de imprensa da UPF às 10h49 de domingo.

Ontem, em novo contato via e-mail, dessa vez encaminhado diretamente a reportagem de O Nacional, por volta das 15h30, a professora contava mais detalhes sobre o fato. “A experiência com o terremoto é indescritível, inesquecível. Às 3h34 da manhã de sábado, fomos acordados pelo tremor. Fomos sacudidos de um lado para outro como se estivássemos num liquidificador. Caiam quadros da parede, todos os azulejos do banheiro, o televisor foi para o chão. Durou apenas dois minutos, mas foi intenso”, relata.

A matéria completa na edição de ON desta terça-feira (02)

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