Bruno Todero/ON
Um verdadeiro lixão clandestino. É isso o que vem se tornando algumas das muitas estradas que adentram o Bosque Lucas Araújo, área considerada de proteção permanente. Quatro meses depois da primeira denúncia, publicada em dezembro por O Nacional, militantes do Gesp (Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas) retornaram ao local e constataram que a situação só piorou. Durante uma ronda feita no último domingo, os ambientalistas encontraram todo tipo de descarte amontoados em pilhas de lixo, que já ameaçam nascentes do interior da floresta e provocam mau cheiro aos moradores das redondezas.
Um documento com o relato do que foi encontrado, anexado com fotos, foi entregue na Secretaria de Meio Ambiente, e outro com o mesmo conteúdo à Promotoria de Justiça Especializada na área ambiental. Diante da denúncia, o secretário substituto de Meio Ambiente, Paulo Pinheiro, anunciou que fará a limpeza de todos os pontos de descarte no Bosque até a próxima semana, mas que essa medida não será suficiente para terminar com essa prática. Segundo ele, é necessário que as pessoas denunciem os infratores, que podem responder administrativamente, civilmente e criminalmente pelo descarte. A pena para esse tipo de crime ambiental varia de R$500 até R$ 50 milhões, dependendo do dano causado e do tipo de material descartado.
A matéria completa na edição de ON desta quarta-feira (03)