Clima favorece lotação de emergências

Tempo seco e mudanças de temperatura facilitam os processos alérgicos, levando a uma grande procura por atendimento nas emergências hospitalares

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Texto e foto: Glenda Mendes/ON

Uma média de 17 pessoas por dia têm procurado atendimento no setor de emergência do HSVP (Hospital São Vicente de Paulo) desde que o mês de março começou. O principal motivo para isso é o tempo seco, com quase zero de umidade relativa do ar. Aliás, desde que o mês de março começou, a quantidade de chuvas registradas em Passo Fundo mal chegou aos quatro milímetros. Essa diferença brusca, em que um dia a umidade relativa é alta e no outro quase zera, bem como temperaturas altas em um dia e queda no seguinte são os principais fatores para desencadear crises em pessoas alérgicas.

Este cenário levou 304 pessoas a procurarem a emergência do HSVP entre os dias 1º e 17 de março, com sintomas de doenças respiratórias. As mais recorrentes foram amigdalite, sinusite, faringite, pneumonia e broncopneumonia. Entre os mais atingidos, as crianças e os idosos, que são sempre mais suscetíveis aos problemas do sistema respiratório.

"As pessoas que estão predispostas a desencadear um quadro alérgico, são mais suscetíveis a essas mudanças do clima", ressalta o pneumologista do HSPV, Vinícius Buaes Dal Maso. De acordo com ele, o grande problema são as diferenças bruscas, com dias de tempo muito seco seguidos por dia de alta umidade em pouco espaço de tempo. Como nesta época do ano este tipo de configuração climática é típica na região, pessoas alérgicas acabam por ter mais crises e infecções decorrentes desses processos.

A matéria completa na edição de ON desta quinta-feira (18)

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