Bruno Todero/ON
Há exato um mês, o surfista e publicitário passo-fundense Rodolfo Barcellos, o Dodo, vivia o pior dia da sua vida. Exatamente às 3h34 do fatídico 27 de fevereiro, ele era sacolejado de um lado para outro dentro de uma casa simples, construída a poucos metros da praia de Punta Lobos, na cidade chilena de Pichilemu. Estava no local, conhecido mundialmente em função das excelentes condições para a prática do surf, havia um mês. Em algum lugar próximo dali, um terremoto de 8,8 graus de magnitude fazia o Chile inteiro tremer.
Poucos minutos depois, a casa de uma família de chilenos (mãe e três filhos pequenos) em que Dodo estava hospedado foi atingida por uma onda gigante, provocada pelo deslocamento da terra no fundo do Oceano Pacífico. A ironia do destino fez com que o surfista, que foi ao litoral chileno em busca de boas ondas, encarasse a maior e mais forte de todas: uma tsunami.
Com um bom tanto de sorte e o conhecimento necessário sobre terremotos e ondas gigantes, adquirido em um livro (Krakatoa) que havia lido há cerca de dois anos, Dodo sobreviveu, e, mais do que isso, conseguiu salvar a vida de dezenas de moradores do vilarejo, inclusive as três pessoas da casa onde estava.
A matéria completa na edição de ON deste final de semana (27-28)