Base dividida em palanques

Fim da verticalização nas coligações atinge diretamente as alianças políticas consolidadas, como a base governista da administração Dipp/ Cecconelo. Maioria das lideranças não acredita que a eleição deste ano atrapalhe

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Raquel Vieira/ ON

Uma eleição em nível estadual, com coligações a parte para o Governo Federal, sem esquecer da aliança política local. Assim deve ser a campanha para a eleição de 3 de outubro na base governista da administração Dipp/ Cecconelo. Oito partidos, cada um com seus interesses aqui e outros nas esferas estadual e federal. Porém, é unânime o pensamento de que não haverá interferência no bom entendimento já característico entre os partidos que governam a cidade. Bandeiras a parte, a atual administração segue cumprindo o mandato.

A verticalização esteve em vigor de 1998 até 2006. Na época, partidos eram obrigados a reproduzir nas eleições estaduais as mesmas alianças partidárias que tivessem feito na eleição presidencial. Isso ocorria com base no Tribunal Superior Eleitoral, com a lei numero 9504. Depois, a lei acabou recebendo maleabilidade até ser extinto o esquema de verticalização.

O ex-presidente do PDT e secretário municipal de Finanças, Cesar Bilibio, diz que não está preocupado com a diversidade de candidatos na base porque ela é construída em cima de um projeto para a cidade. “A questão das candidaturas não deve interferir em nada, não vejo dificuldades a não ser que se tente qualquer tipo de ingerência”, garantiu ele. O PDT fechou coligação com o PMDB em nível estadual e será palanque para a ministra Dilma Roussef em nível nacional. O PMDB, por sua vez, em Passo Fundo é oposição ao governo.

A matéria completa na edição de ON desta segunda-feira (29)

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