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O impasse salarial é motivo de paralisação e greve de duas classes com alta representatividade em Passo Fundo. À meia-noite começou a greve dos motoristas e cobradores da Coleurb, por isso apenas metade da frota deve estar nas ruas da cidade. Já depois, das 8h às 10h, acontece a paralisação das atividades dos servidores municipais. O motivo das duas categorias é reivindicação de reajuste salarial não atendida.
Na tarde de ontem o procurador do MPT (Ministério Público do Trabalho), Bernardo Mata Schuch, e a auditora fiscal e gerente regional do trabalho, Laura Elena do Amaral Mattos, divulgaram medidas definidas em audiência com a empresa e o sindicato para balizar a greve. O objetivo é não prejudicar os usuários. Ficou estabelecido que 50% da frota precisa estar na rua e as rotas em que apenas um ônibus circula não podem ser canceladas. Nos dias de semana devem circular pelo menos 42 carros, no sábado são 25 ônibus e aos domingos cai para 15. "Apesar dos esforços de conciliação não houve consenso quanto ao acordo coletivo, por isso nossa tarefa é balizar a greve dentro das determinações constitucionais", disse o promotor. Para o Ministério Público do Trabalho a greve é o limite máximo de pressão e a população dirá de quem é a razão. "Daqui a pouco a empresa cede um pouquinho e os trabalhadores abrem mão de alguma outra coisa, ai vem o acerto, mas por enquanto isso não foi possível", garantiu Schuch.
A matéria completa na edição de ON desta quinta-feira (08)