Lavagem de veículos sem uso de água

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Uma iniciativa de redução do consumo de água na lavagem de veículos, começa a ser incentivada pela secretaria municipal de Meio Ambiente. É a biolavagem, onde os carros, por exemplo, são lavados com produtos biodegradáveis, sem componentes químicos e que reduzem drasticamente o uso de água, colaborando com o meio ambiente.

Nesta quinta-feira, uma demonstração do sistema foi feita no pátio da Codepas, onde carros e ônibus foram lavados com o novo produto. Segundo o secretário Clóvis Alves, a biolavagem não utiliza água potável, usando produtos biodegradáveis, que não agridem o meio ambiente. Ele é composto, também, de cera de carnaúba e óleos vegetais, que após a lavagem deixam o veículo encerado.  “Tudo sem ácido ou soda cáustica, como usam os produtos tradicionais de lavagem”, acentua Alves.
No Rio Grande do Sul são gastos diversos bilhões de litros de água potável por mês, nas lavagens, o que pode ser reduzido significativamente quando se adotam práticas conservacionistas. Enquanto hoje, a lavagem de um carro utiliza 300 litros de água, o produto usa apenas 250 ml, que ainda pode ser reaproveitada, pois não tem componentes químicos. Em média, cada lavagem pelo sistema em estudo, custa cerca de R$ 3,00.

Em Passo Fundo, contabiliza o secretário, existe uma frota de cerca de cem mil carros e se cada um utiliza 300 litros de água potável por lavagem, num mês se gasta 3 milhões de litros, quando se faz apenas uma dessas iniciativas. Clóvis Alves apoia propostas como essa e disse que vai levar o projeto ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, para se estudar a possibilidade de Passo Fundo criar uma legislação que permita a diminuição do consumo de água.  Em Brasília, revelou, a partir de julho a lavagem de veículos não mais poderá  ser feita com água potável, segundo decreto do governo do Distrito Federal. No Rio Grande, uma empresa de Bento Gonçalves está fazendo os testes, após dois anos de pesquisas. “Precisamos mudar o comportamento das pessoas e das lavagens, onde os trabalhadores são afetados por problemas de  saúde oriundos do uso de produtos químicos, além de agredir o meio ambiente”, observou.  

Assessoria PMPF

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