Texto e foto: Raquel Vieira/ON
Trabalhar o dia todo, chegar em casa e poder dormir o sono dos justos. Esforçar-se a semana inteira e tirar o final de semana para aproveitar o aconchego do lar e relaxar. Cuidar da casa, atender o filho doente e, depois das 22h, enfim descansar. Essa seria a ordem natural das coisas, mas para centenas de passo-fundenses trata-se apenas de um sonho.
Carros com som alto, gritos madrugada afora, música alta, bebedeiras, cachorros que latem sem parar, cenas de sexo em via pública e até mesmo tiros estão tirando a tranquilidade das pessoas, prejudicando a saúde da maioria. É a realidade das noites de Passo Fundo que, na madrugada, transforma-se em uma terra sem lei, sem limites, que de quarta-feira a domingo tem como prioridade a diversão e não o respeito.
Os principais pontos são as ruas Moron, Fagundes dos Reis, Coronel Chicuta e agora também a Av. Presidente Vargas. Pelo plano diretor, essas são zonas residenciais e comerciais, por isso misturam-se pontos de postos de conveniência, casas noturnas, lojas e casas ou prédios de residência. Na maioria dos casos, o problema não é o barulho gerado pela boate, pelo posto ou pelo barzinho/pub. A perturbação do sossego público é resultado de pessoas inconsequentes, que não dão a mínima para quem quer e precisa descansar.
A matéria completa na edição de ON deste final de semana (10-11)