Eles não conseguem dormir

Brigada Militar já registrou 39 ocorrências de perturbação de sossego público neste ano e Ministério Público considera o problema um mal das cidades com falta de planejamento

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Raquel Vieira/ ON

O crescimento desordenado, que mistura estabelecimentos comerciais, casas noturnas, postos e lojas de conveniência com casas e apartamentos residências, está entre a razão dos dramas de sossego público relatados na edição do final de semana pelo jornal O Nacional. São pessoas que não conseguem dormir de quarta a domingo em função do barulho em frente ou ao lado de suas residências. Algumas recorrem aos remédios para dormir, outras estabeleceram critério de começar a tentar descansar só depois que o movimento termina e ainda há uma gama imensa de passo-fundenses que reza para o “inferno” terminar com ação de fiscalização.

O capitão Janir Lago, comandante substituto da Brigada Militar, explica que as operações de finais de semana são ações da BM para combater os excessos. As ações são realizadas nos horários de pico, geralmente de madrugada, nas proximidades de três postos de combustível, com auxílio do Batalhão de Operações Especiais. Conforme o capitão, o resultado é uma série de carros apreendidos e pessoas pagando multa em função do barulho excessivo. “Enfrentamos o problema das pessoas reclamarem do som e depois não quererem representar judicialmente,  o que dificulta a punição dos envolvidos”, disse Lago.

De acordo com registros da BM, em 2009 foram 95 ocorrências de perturbação a tranquilidade e sossego alheio, envolvendo som alto. Em 2010, até a sexta-feira (9), foram, 39 ocorrências.

A matéria completa na edição de ON desta segunda-feira (12)

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