Redação ON
Cuidados paliativos, relação médico-paciente e plantonistas são alguns dos principais temas apresentados no novo Código de Ética Médica. A norma, que deve regular a atividade dos médicos e sua responsabilidade sobre a profissão, foi objeto de discussão por cerca de dois anos. Publicado no Diário Oficial da União no ano passado, ele entra em vigor a partir de hoje, dia 13 de abril.
De acordo com o novo texto, os chamados cuidados paliativos deverão ser aplicados sempre que o paciente tiver alguma doença que não apresente melhora com os tratamentos convencionais. Isso representa dizer a garantia de uma "morte digna", em que são aplicadas técnicas, medicamentos e acompanhamento que minimizem o sofrimento que quem está em fase terminal.
Além dessa modificação, o código quer melhorar a relação entre médico e pacientes. Segundo o texto, o médico precisa ter tempo disponível para um atendimento de qualidade, em que realmente mantenha contato com o paciente. Da mesma forma, quando procura uma segunda opinião, o paciente ou seus familiares não poderão ser rechaçados pelo primeiro médico que, ao contrário, deverá colaborar. Inclusive, quando houver necessidade, o primeiro médico deverá propiciar que se forme uma junta médica para definir o melhor tratamento.
A partir de agora, a ausência de médico nos plantões será responsabilizada. Anteriormente, falta ao plantão já era proibido. O que muda agora é que foi definida a responsabilidade da instituição e do profissional nesses casos.
