Glenda Mendes/ON
Reunidos em caminhada pelo centro da cidade, médicos residentes dos hospitais São Vicente de Paulo e da Cidade reivindicaram reajuste na bolsa-auxílio em um protesto que paralisou as atividades por 24 horas. Além dos serviços de urgência, emergência e sobreaviso, as demais atividades desempenhadas pelos residentes não foram realizadas e permanecem paradas até as 8 horas da manhã de hoje.
“A manifestação foi um sucesso. Foi o que estávamos esperando. Fizemos uma caminhada pela avenida Brasil, encontramos os motoristas que estavam manifestando também e acabamos unindo forças para nossas reivindicações”, salienta Leonardo Winkelmann, um dos organizadores do protesto. De acordo com ele, a principal reivindicação é o aumento de 38,7% na bolsa-auxílio e a garantia de alguns benefícios adicionais, tais como auxílio alimentação e auxílio moradia, “o auxílio moradia e alimentação já são lei, mas ainda não ganhamos”, reforça Winkelmann.
O protesto também pedia adicional de insalubridade, concessão de uma 13ª bolsa-auxílio, tal como o 13º salário, aumento da licença-maternidade e definição de uma data-base para futuros reajustes. “Eu, por exemplo, faço cirurgia geral, atendo pacientes politraumatizados, pessoas que levaram tiros, facadas, e preciso operar essas pessoas às vezes no meio da madrugada. Existe risco de contrair HIV, hepatite c. É evidente que utilizamos todo o tipo de equipamento de proteção, mas reivindicamos um adicional de insalubridade”, ressalta o médico residente.
A matéria completa na edição de ON desta quarta-feira (14)