Daniela Wiethölter/ON
A restrição do uso do Osteomalvir (Tamiflu) por parte do Ministério da Saúde no tratamento da gripe A no ano passado está motivando dezenas de famílias de vítimas da doença a ingressarem na Justiça contra a União. Os argumentos apresentados são as falhas verificadas nos dois primeiros protocolos de prescrição do medicamento, que recomendava o uso do Olzetamir somente em casos graves da doença e apenas até 48 horas após o aparecimento dos sintomas.
A esposa da primeira vítima da gripe A do país, o caminheiro de Erechim Vanderlei Vial, é uma das dezenas de familiares que ingressaram na Justiça contra o Governo Federal. Segundo o advogado da família, Neibal Bier da Silva, a ação contra o governo federal está baseada em danos morais e materiais e possíveis prejuízos ao caminhoneiro e a sua família. No caso do caminhoneiro, que sustentava a esposa e dois filhos com aproximadamente R$ 2.200 mensais, o objetivo da ação é que o governo custeie o sustento da família da vítima além de indenizar por danos causados pela exposição ao vírus. "A família foi amplamente exposta, inclusive proibida de receber familiares durante o funeral e enterro do Vial", revela o advogado.
A matéria completa na edição de ON desta segunda-feira (19)