Agricultores familiares encerram protestos

Em Passo Fundo, antes de deixar o local, agricultores construíram uma pequena casa de material em frente a superintendência da Caixa

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Redação ON

Os cerca de três mil agricultores familiares ligados à Fetraf Sul e a Cooperhaf (Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares) que estavam acampados desde o início da manha de segunda-feira, em frente às superintendências regionais da Caixa Econômica Federal de Passo Fundo e Pelotas, no Rio Grande do Sul e Chapecó, em Santa Catarina, encerraram a manifestação na tarde de ontem com resultados positivos. Eles pressionavam o Governo Federal e a Caixa para regulamentar categorias e liberar a assinatura de contratos habitacionais dos agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Habitação Rural.Completados um ano do lançamento do programa e das promessas feitas, nenhum contrato para construção ou reforma de moradia através do PNHR havia sido assinado no Sul.

A decisão saiu por volta das 13h da tarde quando o coordenador da Cooperhaf, Celso Ricardo Ludwig, noticiou que na reunião realizada em Chapecó entre comissão de negociação e representantes da Caixa de Brasília, posições concretas foram tomadas. O governo decidiu publicar hoje no Diário Oficial da União, as portarias que regulamentam o Grupos dois e três (G 2 e G3) de agricultores enquadrados no programa de habitação. “Conseguimos passar o recado, através de nossas mobilizações chegamos até Brasília. Além da publicação da portaria, garantimos a assinatura para o dia 28 de maio, de todos os contratos do grupo um, que há meses estão paralisados na Caixa dos três estados do sul. È um grande avanço,” afirma o coordenador da Fetraf-Sul, Altemir Tortelli. O Ministério das Cidades também assumiu o compromisso de nos próximos dias 3 e 4 de maio, reunir toda a equipe técnica, tanto da Caixa, quanto das entidades, para discutir os problemas e sanar as pendências existentes nos contratos que já estão nas Superintendências.

Em Passo Fundo, os agricultores não permitiram o acesso de funcionários da Caixa nas primeiras horas da manhã. Depois que o resultado da audiência em Chapecó foi anunciado, eles começaram a recolher o material do acampamento e construíram uma pequena casa de material para simbolizar o movimento.

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