Glenda Mendes/ON
Incremento no percentual de pessoas empregadas no mercado formal é algo possível em Passo Fundo. Além de existirem pessoas que buscam emprego, existem as vagas disponíveis. Entretanto, muitas delas não são preenchidas pela falta de qualificação adequada dos candidatos. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em março, o índice de emprego no município cresceu 1,64%. Contudo, se todas as vagas existentes fossem preenchidas, o percentual poderia ser surpreendedor. De acordo com Gilmar Brunetto, coordenador regional da Fundação Gaúcha de Trabalho e Assistência Social/Sistema Nacional de Emprego (FGTAS/Sine), os quatro principais setores da economia de Passo Fundo apresentam vagas não preenchidas.
“O maior número de vagas oferecidas no mês de março, por exemplo, foi no setor da indústria de transformação. Em segundo, aparece a construção civil”, salienta Brunetto. As terceira e quarta colocações na oferta de vagas são, respectivamente, do comércio e serviços. “A construção civil e a indústria de transformação são sempre as áreas que mais oferecem vagas no município”, reforça.
Entretanto, mesmo sendo o segundo em oferta de vagas, o setor da construção civil não se saiu muito bem em março, quando ficou com saldo negativo no Caged. Para Brunetto, uma das justificativas para isso pode ser a grande rotatividade característica do emprego na região. “O trabalhador continua trocando de emprego em busca de melhores salários. E isso acontece bastante na construção civil, onde existe uma grande competitividade, porque são poucos profissionais qualificados nessa área”, argumenta.
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