Solidariedade Marista é reconhecida nacionalmente

O Colégio Marista Conceição recebeu no dia 7, na Fiergs, em Porto Alegre, o prêmio Construindo a Nação 2009/10, que incentiva ações que promovem a cidadania e a valorização da vida. Por meio do trabalho realizado pelo Grupo de Voluntários Viva Alegria - dentro do projeto Armazém da Cultura, o colégio foi reconhecido entre os projetos de 24 estados brasileiros com a participação de mais de 8 mil alunos e 1.140 escolas.
Com o objetivo de estimular as escolas públicas e privadas dos ensinos fundamental, médio e educação de jovens e adultos a desenvolver em conjunto com seus alunos projetos de ações que contemplem temas voltados à cidadania, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Cidadania, instituiu o prêmio Construindo a Nação.
Nesta edição, foram inscritos 51 projetos no Rio Grande do Sul. Na categoria ensino fundamental, o Colégio Marista Conceição obteve a segunda colocação com o Grupo Viva Alegria, trabalho que tem o objetivo de estimular a leitura em crianças atendidas pelo Lar da Menina, da Fundação Beneficente Lucas Araújo.
O projeto Armazém de Cultura foi aplicado na fundação há dois anos. O grupo organiza ações semanais para incentivar a leitura e a contação de história, estabelecendo a amplitude do vocabulário e da escrita das 90 meninas atendidas pela. As oficinas são realizadas nas sextas-feiras, no turno da tarde. Em 2010, o projeto foi estruturado w passou a contemplar outros processos formativos de uma educação voltada para a formação integral e de uma cultura de paz.
Alice Benvegnú está na 8ª série do ensino fundamental e há um ano e meio é integrante do Grupo Viva Alegria por convite da educadora Cátia Kister, coordenadora. Tornou-se membro do grupo por achar importante criar condições para a troca de carinho, respeito e informações de qualidade com crianças que não são tão privilegiadas quanto ela e seus colegas. "Aprendi a valorizar mais o que eu tenho, meus amigos, minha família. Aprendi a ajudar na prática e mudei minha forma de pensar por enxergar a realidade", conta Alice.
Os voluntários do grupo trabalham a postura das meninas como cidadãs e tentam passar informações pertinentes e atuais como, por exemplo, educação ambiental. Alice também conta que o grupo consegue captar a evolução das meninas e, para isso, tem um relatório para registro do desenvolvimento pessoal e intelectual de cada uma. E não são somente as meninas beneficiadas é que evoluem, os próprios voluntários reconhecem sua evolução pessoal e a de seus colegas: a atitude materialista passa a ser substituída pela reflexão e pela consideração.