A perimetral sul está intransitável. Todo o trecho, que compreende o trevo do Ricci até o ginásio Teixeirinha, está tomado por verdadeiras crateras, algumas com mais de 1 metro de diâmetro e até 15 cm de profundidade. O problema surgiu em função da combinação entre as obras de melhoramento que estão sendo realizadas na rodovia e as chuvas, que começaram na terça-feira da semana passada e só pararam entre a sexta-feira e o sábado, retornando com força nos últimos dois dias.
A explicação é do engenheiro Fabiano de Oliveira Pereira, responsável técnico pelo 6º Distrito Operacional do Daer. Segundo ele, desde a semana anterior, a empresa responsável pela obra vinha realizando o trabalho de fresagem no asfalto, serviço em que a camada mais superficial é retirada para dar espaço a uma nova manta asfáltica. Acontece que, segundo ele, o trabalho iniciou, mas não houve tempo hábil para ser concluído antes do início das chuvas. "É como se tivéssemos retirado o telhado de uma casa, e no outro dia começa a chover e não para mais. Aí danifica todo o interior", explica Pereira. Isso significa que como a camada asfáltica foi retirada nos pontos em que já estava danificada, o piso ficou ainda mais exposto à ação das águas, que se encarregaram de levar a brita para fora da pista, aumentando os buracos, que se transformaram em crateras.
A matéria completa na edição de ON desta terça-feira (27)