Nova chapa de oposição

Segundo grupo pró-reitoria inscreveu-se na sexta-feira e vai trabalhar com propostas de retomada da universidade comunitária

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Raquel Vieira/ON

Autonomia, diálogo e mudança. Esse é o lema da chapa 2 que se inscreveu nessa sexta-feira. Sob a liderança do professor José Carlos Carles de Souza, a chapa vai disputar a eleição para a Reitoria da Universidade de Passo Fundo no dia 25 de maio. O grupo está se articulando desde 2007 e no sábado (24) definiu os nomes que concorrerão. Conforme José Carles, a chapa Autonomia, diálogo e mudança concorreu para Conselho Diretor da Universidade de Passo Fundo e venceu. Desde então passou a vislumbrar a eleição para a Reitoria. "Estivemos discutindo e analisando propostas para a composição de uma Reitoria, o que culminou com uma assembleia com mais de cem professores que aclamaram os nomes", explica Souza.
A chapa ficou composta por José Carlos como candidato a reitor, Neusa Maria Henriques Rocha para a Vice-Reitoria Graduação, Leonardo José Gil Barcellos para vice-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Lorena Terezinha C. Geib para Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e Agenor de Meira Júnior para a Vice-Reitoria Administrativa. Os candidatos são professores das faculdades de Direito, Agronomia e Medicina Veterinária, Engenharia e Arquitetura e dos institutos de Ciências Biológicas e Ciências Humanas.

José Carlos concorre pela primeira vez a reitor, mas faz parte da instituição de ensino superior desde 1981. "Acompanhei outras eleições e essa eu acho que terá um diferencial, que é a quantidade de chapas. É um aspecto positivo da comunidade acadêmica de querer discutir e debater caminhos para a universidade. Porém, demonstra a grande insatisfação com os atuais feitos", avalia.

Quanto às propostas, o candidato garante que as ideias do grupo são de total oposição às da atual reitoria e que estão calcadas acima de tudo no respeito aos professores, funcionários, alunos e ainda reconhecendo o comprometimento e o envolvimento da comunidade acadêmica na discussão das grandes questões. "Temos como compromisso devolver a concepção de universidade acadêmica com envolvimento da UPF com os grupos sociais em que está inserida", explica. As propostas da chapa 2 podem ser avaliadas no endereço eletrônico www.movimentoupf.net.

Professores, funcionários e alunos estão aptos a votar na eleição marcada para o dia 25 de maio. Até o momento, apenas duas chapas formalizaram inscrição, mas outras duas ainda pautam as especulações.A Universidade de Passo Fundo está em pleno período de campanha para a próxima gestão, que vai comandar um orçamento superior a R$ 200 milhões. O prazo para inscrição de chapas termina em 10 de maio. Aptos a votar são em média 17 mil estudantes, mil alunos de pós-graduação, mais de mil professores e menos de mil funcionários, totalizando uma gama de 20 mil pessoas. A eleição acontece no dia 25 de maio, das 9h às 21h30, com a utilização de urnas eletrônicas. Serão de 25 a 30 mesas eleitorais, com seis pessoas trabalhando em casa seção. Para votar, a pessoa precisa apresentar documento de identificação e estar presente nas urnas, pois não haverá votação on-line. A comissão é composta por sete pessoas, sendo quatro indicadas pelo Conselho Universitário - que é o órgão deliberativo da eleição - e os outros três são representantes da Associação de Professores, da Associação dos Funcionários e um do Diretório Central de Estudantes.

A chapa um, chamada Espírito UPF, é liderada pelo professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Mauro Rizzardi. Os outros grupos que se articulam trazem o professo Luís Carlos Manzato e o professor Antonio Carlos de Lima, ex-presidente da Fundação Universidade de Passo Fundo - tendo ao seu lado o professor Marco Antonio Montoya.

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