O profissional de(o) futuro

Preparação, qualificação e enquadramento às exigências do mercado é que garantem o ingresso ou retorno à rotina profissional

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Glenda Mendes/ON

Muito mais do que uma escolha profissional, começar a trabalhar é um ato de cidadania. Com as constantes mudanças no mundo, o que fazia parte das exigências ontem, hoje deve ficar fora do currículo. Essas são visões quase antagônicas, mas cada vez mais escolher a profissão está vinculado ao que o mercado espera do profissional e não apenas com a vocação. Nos tempos modernos, não é possível admitir, por exemplo, que um candidato a médico, cursando faculdade, não saiba preencher formulários eletrônicos. Da mesma forma, o especialista em informática precisa ser comunicativo e não mais trabalhar trancado em uma sala. São os profissionais múltiplos que, especialistas em determinada área, precisam também saber controlar as emoções, dividir tarefas, interagir com pessoas.

Contudo, todas essas exigências ainda são motivo de aflição para quem quer entrar no mercado de trabalho ou para quem quer voltar a ter uma chance nele.

Embora as profissões sigam os mesmos rumos de maneira global, a preparação profissional no Brasil ainda não acontece dessa forma. Enquanto, de um lado, buscam-se os profissionais superpreparados, de outro, sobram vagas e mais vagas em diversos setores de produção, nos quais o trabalho braçal ainda é necessário. E o que fazer para conseguir se enquadrar, tendo espaço e conseguindo seu próprio sustento? É essa reflexão que ON pretende mostrar nas próximas páginas.

Exigindo qualificação
Se, por muito tempo, as organizações sindicais tinham a grande e única preocupação de conseguir melhores salários, hoje o discurso agregou a questão da qualificação. De acordo com o cientista político Mauro Gaglietti, embora os setores competentes do país ainda não tenham feito o casamento entre formação profissional e políticas públicas de educação e emprego, os sindicatos ampliaram a discussão nesse sentido. "Constato, de imediato, que a ampliação da agenda sindical sobre formação profissional é uma demonstração da recuperação da importância do tema para os trabalhadores. Pressionados pelas mudanças no processo de trabalho e pelo desemprego, passam a exigir o direito à educação universal,", salienta Gaglietti.

A matéria completa na edição de ON deste final de semana (01-02)

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