Patronato não será mais abrigo de menores

Fundação Educacional da Criança e do Adolescente passará por estudo para identificar outro destino para o prédio

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A Fundação Educacional da Criança e do Adolescente deixará de abrigar menores. Está é a principal decisão tomada na tarde de ontem em reunião entre responsáveis pela instituição e o Ministério Público. A entidade organizará um estudo para definir que atividades deverão ser abrigadas no prédio. Com poucas certezas do que será feito com o prédio de 3,4 mil metros quadrados e mais de 90 hectares de terra, a expectativa é de que o local seja utilizado para a realização de cursos.

O diretor presidente da fundação, professor Ilmo Santos, destaca que um estudo será realizado para organizar um novo projeto para o espaço. O local deverá sediar cursos e outras atividades. A definição do destino da fundação contará com os responsáveis por ela, o Ministério Público e a Prefeitura. “Provavelmente faremos um convênio com o município”, prevê Santos.
Reformas

Após várias intervenções judiciais desde 2002, nos últimos anos o Patronato passou por uma reforma que consumiu R$ 140 mil na recuperação de salas, abrigos, banheiros, auditório, troca do telhado, rede elétrica e pintura. As mudanças da legislação incompatibilizaram o prédio para funcionar como abrigo de menores. Desde julho do ano passado, e não desde 2007 como noticiamos ontem, o Patronato não recebe menores. As novas definições legais dão preferência a lugares menores, por darem apoio à criação de um ambiente mais familiar às crianças e adolescentes.

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