Os integrantes da chapa 3 que disputam a reitoria da Universidade de Passo Fundo apresentaram ontem à imprensas as propostas para a gestão da instituição. Liderados pelo professor Antonio Carlos Lima, psicólogo, ex-presidente da Fundação UPF, o grupo diz estar reunido a partir de princípios, mas, principalmente, por ser uma chapa de posições. “Queremos priorizar o conhecimento científico e a inovação”, destacou Lima. Com o lema Unir faz bem, a chapa 3 pretende focar sua campanha na valorização, geração de conhecimento e na inovação sempre utilizando como ligação o fazer bem.
Para o candidato a reitor, muitos dos projetos em andamento e já conhecidos da comunidade acadêmica não precisam ser mudados. Aliás, mudança não será o termo mais pregado pelo grupo. “Não precisa mudar o que está bom. Precisamos corrigir eventuais problemas na gestão que geram certos vícios, mas sempre respeitando a história da instituição”, disse Lima.
O candidato a vice-reitor administrativo, professor Marco Montoya, atual diretor da Faculdade de Economia, afirma que a Universidade de Passo Fundo é uma instituição extremamente viável e que se há algum problema de ordem financeira, isso passa por correções normais a qualquer organização. Uma preocupação do grupo é com os cursos deficitários que representam 30% do total oferecido. No entanto, disse Montoya, não se cogita o fechamento de cursos porque esta não é a alternativa. Os cursos devem ser revitalizados, na concepção do grupo, por entender que a demanda por esta ou aquela área é cíclica e obedece a necessidade do mercado.
O professor Edmílson Brandão da FAED, candidato a vice-reitor de Graduação, disse que a chapa pretende utilizar como estratégia de campanha a valorização de pessoas e quer desenvolver um educativa para a necessidade do voto. “Não queremos apenas convencer, mas educar para o voto, já que depois da escolha da nova reitoria teremos eleições gerais no país”, reforçou.
A candidata a vice-reitora de pesquisa e extensão, Cilene Potrich, ao expor sua trajetória dentro da instituição, ponderou que o grupo ao qual pertence acredita na ideia de que é preciso fazer a Universidade refletir sobre a formação de bens e significados e não somente pessoas que almejam a produção material. Neste aspecto, a extensão, segundo ela, terá papel fundamental na mudança de paradigma. O professor Adriano Teixeira, candidato a vice de pesquisa e pós-graduação contou a sua trajetória na Universidade e disse que a instituição tem muitos desafios nesta área.