Uma viagem para a Disney, um PlayStation 3, uma Ferrari, uma casa na praia, ou um investimento a longo prazo? Para os estudantes da Escola Menino Jesus Notre Dame, além de sonhos de consumo, esta gama de possibilidades representa o despertar da consciência financeira. Parte integrante do Projeto Pedagógico de Educação Financeira/Empreendedorismo que contempla estudantes de Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, a análise destas e demais opções de compra e investimento fizeram parte da atividade de seu lançamento.
Através do projeto os estudantes de cada uma das turmas envolvidas, divididos em grupos de 5 integrantes, receberam cédulas de ND$ (moeda fictícia confeccionada para o projeto) no valor total de ND$ 2.000,00. Cada grupo definiu entre as opções listadas, como o dinheiro deveria ser utilizado. Nesta dinâmica, os estudantes, além de optar, precisaram justificar as escolhas e analisar seus gastos, calculando juros (em caso de contraírem empréstimos para alguma aquisição) e descontos para pagamento à vista.
Esta simulação de compra, além de exercitar a conceituação e o cálculo financeiro, também procura despertar o consumo consciente, a partir da análise de ofertas e sua satisfação a curto, médio e longo prazo em relação ao capital disponível. O projeto de Educação Financeira, lançado este ano na Escola Menino Jesus, pretende estimular os estudantes a administrar suas finanças pessoais, procurando desenvolver ações conscientes em relação ao uso do dinheiro.
O desenvolvimento da proposta se dará através de atividades lúdicas, como esta de lançamento, e conceituais acerca de finanças, consumo, investimentos, despesas e lucros. O objetivo é formar pessoas capazes de usar, de forma inteligente, seus recursos financeiros e capacitar novos empreendedores. Coordenado e supervisionado pelos professores de Matemática, o projeto foi idealizado para transpor a vida escolar para o cotidiano e vida futura dos estudantes, como afirma a professora Rosane Mendes: “Quando pensamos o projeto de Educação Financeira, queríamos desenvolver a responsabilidade financeira e a prática de ações conscientes do uso do dinheiro, formar pessoas conscientes e responsáveis no consumo”.