Chuva arrasta árvore e preocupa moradores

Cidade: ligação de morador da Vila Carmen denúncia acúmulo de lixo em terreno, além da demora na retirada de árvore que pode trancar a passagem de córrego e causar inundações

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Leonardo Andreoli/ON

As chuvas registradas na madrugada de quinta-feira causaram transtornos na Vila Carmen em Passo Fundo. Um córrego que passa pelo bairro e atravessa a Rua Alfredo Custódio transbordou e invadiu a via. A força da água ainda arrastou uma árvore de aproximadamente seis metros. O tronco da planta ficou preso entre o leito do córrego e a parte de cima da ponte. Moradores temem novas chuvas.

O morador Lauri José Ferreira conta que as inundações são recorrentes na rua. A principal preocupação agora é de que chova novamente, conforme a previsão, e a árvore seja levada para baixo da ponte, e impeça a passagem da água. “A árvore parou ai às 2h30 da madrugada. Liguei para os bombeiros, mas eles disseram que a responsabilidade era da prefeitura. Entrei em contato com eles, mas ninguém veio retirar”, conta Ferreira. Uma equipe da Secretaria de Mobilidade Urbana deverá ir até o local na manhã de hoje, para analisar como a árvore será retirada.
Lixo acumulado

Outra preocupação dos moradores diz respeito ao acúmulo de lixo e de mato em um terreno que seria da Prefeitura. “Ali havia uma casa que foi desapropriada e indenizada. Ninguém limpa há uns seis meses”, conta Ferreira. Insetos, ratos e outros animais se reproduzem no meio do lixo e do mato e invadem as casas.

Conforme o coordenador de Arborização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Paulo Pinheiro, fiscais devem averiguar a situação no terreno. Caso seja constatado que o local é da Prefeitura um memorando será encaminhado à Secretaria de Mobilidade Urbana para solicitar a limpeza. No caso do terreno ser de particular, uma notificação será enviada para que ele providencie a limpeza dentro dos prazos legais. Caso não faça isso poderá ser multado.

Pinheiro destaca a importância do papel da comunidade na fiscalização desses terrenos desocupados. “Um dos problemas enfrentados hoje nos terrenos é falta a colaboração da comunidade. As pessoas têm que destinar os resíduos de forma adequada”, esclarece. Segundo ele é comum as pessoas se deslocarem de outras áreas e depositarem lixos em terrenos baldios. “A comunidade deve agir como fiscal. É importante anotar placas de veículos usados nesses casos e de registros fotográficos, para que possamos tomar as medidas cabíveis”, conclui.

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