Redação ON
O processo de investigação das denúncias de descarte de agasalhos no aterro sanitário de Passo Fundo não encontrou culpados e nem provas de que as roupas seriam da Semcas 9Secretaria de Cidadania e Assistência Social). Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que a comissão permanente de Sindicância ouviu testemunhas e avaliou toda a situação apontando a improcedência das denúncias, uma vez que as pessoas que possivelmente estariam envolvidas não foram identificadas e que não foram encontrados indícios de que as roupas encontradas no aterro fossem da Semcas. As denúncias continuam sendo investigadas pelo Ministério Público.
O relatório foi avaliado pela PGM (Procuradoria Geral do Município) e encaminhado à Secretaria de Administração e ao prefeito. A PGM sugeriu que o processo seja arquivado para que as demais providências fossem tomadas. O secretário de Administração, Paulo Magro, informou que uma cópia integral do processo de sindicância interna será encaminhada à Polícia Civil, para colaborar com as possíveis investigações sobre o caso, e outra para o Ministério Público.
Magro disse que a comissão permanente é composta por três funcionários do quadro e por um suplente e que avaliou todos os aspectos da denúncia. "Ela tem autonomia própria para fazer a investigação. O processo na esfera administrativa foi concluído pela ausência de provas", explicou o secretário de Administração.
O secretário da Semcas, Adriano José da Silva, disse que recebeu a notícia com alívio. "A sindicância teve autonomia e esse resultado mostrou que a verdade prevaleceu", disse Silva.
MP continua investigações
Segundo o promotor Paulo Cirne, o Ministério Público continuará investigando as denúncias. Por enquanto, o andamento das investigações não será divulgado.