Município cogita contratação emergencial para coleta

Atrasos na coleta do lixo na cidade levaram administração municipal a não descartar contratação emergencial de outra empresa para realizar o serviço

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Redação/ON

Diversos pontos da cidade ficaram sem coleta do lixo durante alguns dias, especialmente no mês de julho. O não recolhimento levou a população a fazer uma série de reclamações aos órgãos competentes do setor público. A situação fez com que a administração municipal solicitasse uma reunião com a direção da empresa que atualmente realiza a coleta para solicitar a regularização da situação, cogitando, inclusive, a contratação emergencial de uma nova empresa para a realização do serviço.

“Na verdade o prefeito entrou em contato comigo e fizemos uma reunião com a diretoria da empresa, colocando que o problema precisava ser solucionado até hoje (quinta-feira, 15 de julho). Em princípio eles contornaram a situação, fizeram uma mega operação e conseguiram, mas nós estamos de prontidão. Se a empresa não tiver condições de atender a demanda de serviço, nós estamos autorizados a fazer uma contratação emergencial. Houve um compromisso da diretoria da empresa nova era que os problemas não iriam se repetir”, explica o secretário municipal do Meio Ambiente, Clóvis Alves.
De acordo com ele, a diretoria da empresa que atualmente realiza a coleta “assumiu um compromisso com a administração de que não irá acontecer este tipo de incidente”, salienta. Conforme Alves, o contrato prevê a realização da coleta com, pelo menos, cinco caminhões, mais um reserva, para um montante de cerca de 120 toneladas de lixo por dia. “Mas nós temos pedido que eles coloquem mais e eles têm colocado em torno de oito caminhões”, completa.

Animais

Além da coleta do lixo, o município mantém um contrato com a mesma empresa para o recolhimento de animais mortos, mediante o pagamento por quilômetro rodado. Entretanto, um leitor de ON, que trabalha na avenida Presidente Vargas, relatou em ligação para a redação que há dois dias solicita a retirada de um cachorro morto que está na sarjeta, bastante próximo ao local que trabalha. Segundo o leitor, a alegação é falta de tempo para a realização do serviço.
“Existe um contrato separado para o recolhimento de animais mortos, que é pago por quilômetro rodado. Há um controle que é feito na balança, com a planilha, onde é colocado o endereço de onde recolheu o animal, a quilometragem de saída do endereço e de chegada na balança”, explica Alves.

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