Redação/ON
Um fiscal em cada caminhão de recolhimento de lixo foi a alternativa encontrada pela empresa responsável pelo serviço para evitar o que está sendo encarado como boicote dos funcionários. Segundo Fabíolo Vedana, um dos diretores da empresa, esta não é a primeira vez que os funcionários deixam de recolher o lixo em determinados pontos da cidade com o intuito de gerar reclamações.
Em alguns locais, como a rua Aspirante Jenner, no bairro São Cristóvão, por exemplo, o lixo colocado pelos moradores permaneceu sem recolhimento desde a última sexta-feira (dia 9 de julho) até, pelo menos, a tarde de quarta-feira (dia 14 de julho). Outras informações, repassadas por moradores da rua Benjamin Constant, no centro da cidade, onde o caminhão costuma passar diariamente, dão conta de que os lixo que foi colocado para o recolhimento na sexta-feira (dia 9 de julho), somente foi recolhido na segunda-feira (12 de julho) à noite.
“O pessoal boicotou, porque sempre que saem notícias sobre a licitação do lixo, tem uma turma que boicota”, argumenta Vedana. De acordo com ele, houve sim um atraso no recolhimento em alguns pontos da cidade, mas o trabalho está sendo normalizado. “Até amanhã de manhã (quinta-feira, 15 de julho) estará tudo em dia”, promete.
Segundo Vedana, o boicote está partindo de alguns funcionários, mas está sendo investigado pela empresa. “O boicote é por causa das empresas concorrentes. Sai a notícia que vai ter a licitação e o pessoal boicota. Isso já aconteceu duas ou três vezes”, salienta. Entretanto, ele ressalta que para evitar que o problema volte a acontecer, fiscais estarão controlando o recolhimento realizado pelos caminhões. “Agora estamos controlando, colocando um pessoal de fiscal em cima dos caminhões, para até amanhã normalizar a situação”, destaca.
Vedana salienta que o quadro de funcionários está completo e que a falta de pessoal não foi o motivo para o atraso no recolhimento. “O quadro é completo, mas eles deixam de recolher em alguns lugares para boicotar”, enfatiza.