Estudo identifica local para acolher dependentes

Nova unidade depende de um convênio com a direção do Patronato de Menores. Objetivo é oferecer atendimento especializado para crianças e adolescentes dependentes de drogas

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Daniela Wiethölter/ON

As secretarias de Cidadania e Assistência Social e de Saúde estão finalizando um projeto para criar mais uma casa de acolhimento institucional no município. Diferente das demais, o objetivo é estabelecer um local específico para o atendimento de menores dependentes químicos. Segundo o secretário de Assistência Social, Adriano da Silva, atualmente o município tem a tutela de oito adolescentes dependentes de drogas, mas que não recebem o tratamento adequado por falta de um espaço específico.

Uma espaço de cerca de 100 metros quadrados, anexo ao antigo Patronato de Menores, está entre as possibilidades para o funcionamento da casa de acolhimento. O imóvel, conforme Silva, possui aproximadamente três anos, mas está desativado desde que o Patronato foi interditado pela Justiça em agosto de 2007. Para a implantação da nova casa, o secretário estima que sejam necessários cerca de R$ 30 mil mensais para custear a contração dos profissionais, alimentação, limpeza e manutenção. O investimento seria bancado prefeitura. "Ainda estamos estudando a viabilidade financeira do projeto", explicou.

Com a criação da nova casa, o município espera qualificar o atendimento aos dependentes, além de retirá-los do convívio de outras crianças em situações diferenciadas de vulnerabilidade. Atualmente, segundo Silva, alguns menores dependentes de drogas vivem em outras casas de acolhimento do município e já colocaram em risco os funcionários e monitores desses abrigos.

Para receber o tratamento pelo município o primeiro procedimento é procurar o Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas, localizado na rua Capitão Eleutério, 309. Após o diagnóstico, o setor encaminha o paciente para a Semcas. Atualmente, como o município não possui nenhum centro especializado para o atendimento, a secretaria os encaminha para comunidades terapêuticas conveniadas com a prefeitura. Segundo Silva, o município atende oito menores em tratamento, além de ter aproximadamente 40 adultos na lista de espera.

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