Imed conquista selo na área de Segurança Pública

Faculdade Meridional é uma das 13 Instituições de Ensino Superior do Brasil a receber reconhecimento da Secretaria Nacional de Segurança Pública

Por
· 3 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

O Ministério da Justiça, por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança Pública - Senasp/Comissão Especial de Credenciamento divulgou, nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União a relação das Instituições de Ensino Superior e Instituições de Ensino da Segurança Púbica aprovadas para o recebimento do Selo da Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp). A Faculdade Meridional - Imed é uma das 13 IES do Brasil que acaba de conquistar o Selo Renaesp, através do Curso de Especialização em Políticas e Intervenção da Segurança Pública em Violência Intrafamiliar.
O coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Violência e Segurança Pública (Gevisp) da Imed, Professor Júlio Cezar Consul, comemora a aprovação da Comissão Especial de Credenciamento do Ministério da Justiça - Senasp. "Sentimo-nos recompensados e orgulhosos de integrar a Comunidade Imed, pois sabemos que é fruto de um longo e meticuloso trabalho, desenvolvido pela Direção, Professores, colaboradores e alunos, na ampla área do Sistema de Segurança Pública. Importante recordar que com a implementação da - Renaesp, a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, passou a exercer o papel de órgão condutor dos processos de educação em segurança pública do Brasil, garantindo, sempre, um quadro de respeito aos princípios federativos. Mais tarde, com o advento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci, a experiência da Rede foi expandida para 66 IES e a promoção de 73 Cursos de especialização beneficiando mais de 5.000 profissionais de segurança pública em todo país, no qual a Imed marcou sua presença oferecendo o Curso de Especialização em Políticas e Intervenção na Segurança Pública. A primeira turma formou-se no mês passado, além de ser pioneira, na região, a ter um Grupo de Estudos e Pesquisas em Violência e Segurança Pública - Gevisp, com reconhecido destaque na abordagem dessa temática", frisa Consul.

Processo
O processo de Credenciamento, Autorização e Reconhecimento de Cursos de Ensino Superior na área de Segurança Pública nasceu da necessidade de se dar continuidade às experiências conquistadas pela Renaesp independentemente do repasse de recursos financeiros do Governo Federal, passando a se constituir numa diretriz para aquelas IES e Instituições de Ensino da Segurança Pública no Brasil que estejam engajadas em contribuir para a expansão das políticas públicas de ensino e valorização dos profissionais de segurança pública.

Cursos
O professor Consul enfatiza que este processo facilita, não apenas a identificação de Instituições que promovam cursos neste campo, como também, a divulgação de suas metodologias, de modo a ampliar o potencial da Renaesp em busca da qualidade técnica e da excelência acadêmica necessários para a construção do conhecimento na área de segurança pública. "As Instituições de Ensino Superior e Instituições de Ensino da Segurança Pública, para concorrerem ao Selo de Reconhecimento, tiveram que apresentar propostas de acordo com a portaria que regulamenta os cursos de pós-graduação reconhecidos pelo MEC nos termos da Resolução CES/CNE nº 1, de 03 de abril de 2001, e apresentar currículo que contemplassem a interdisciplinaridade e transversalidade com os temas de Direitos Humanos, em consonância com os princípios da Matriz Curricular Nacional para ações formativas dos profissionais da área de segurança pública", explica Consul.
Os projetos encaminhados foram examinados e selecionados por uma Comissão Especial de Credenciamento da Renaesp, nomeada especialmente para essa finalidade, norteando-se por critérios, tais como: adequação da proposta do curso aos princípios da Matriz Curricular Nacional para ações formativas dos profissionais da área de segurança pública; apresentação de conteúdos programáticos e metodologia que contemplassem a interdisciplinaridade e a transversalidade com os temas de direitos humanos; apresentação de conteúdos programáticos com ênfase no tema das políticas e práticas de segurança pública em relação à violência de gênero, à liberdade de orientação sexual e combate à homofobia, à igualdade racial, à criança e ao adolescente e aos idosos, dentre outros.

Gostou? Compartilhe