?"nibus com 100% de biodiesel aumenta quilometragem

Nova fase de testes com a Linha Verde foi iniciada na capital paranaense. A primeira etapa apresenta bons resultados

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

A URBS (Urbanização de Curitiba S.A.) ampliou o uso do biocombustível na Linha Verde. Os seis ônibus articulados que usam 100% de biodiesel (B100), fornecido pela BSBios, estão rodando cerca de 60 mil quilômetros por mês. O aumento de 233% na quilometragem rodada pelos ônibus faz parte da nova fase dos testes com o biocombustível.

O projeto iniciou há quase um ano, com o objetivo de fazer testes em ônibus com 100% de biocombustível na Linha Verde. Cada ônibus rodava cerca de 2.500 quilômetros por mês, que aumentaram em julho de 2010 para 10 mil quilômetros. Dos 12 ônibus que percorrem a Linha Verde, seis são movidos a biodiesel. O aumento da quilometragem foi autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e é necessário para validar testes de combustíveis alternativos. A agência também autorizou a URBS a aumentar a quantidade de biocombustível para os testes. Agora, cada empresa parceira do programa - Redentor e Sorriso - tem direito a 50 mil litros de biocombustível por mês para usar nos ônibus. Antes, a autorização da agência era de 10 mil litros por empresa. A nova quilometragem representa 50% dos descolamentos dos ônibus articulados da Linha Verde. Ou seja, metade das viagens do transporte público no novo eixo da cidade, é feita com biocombustível, poluindo menos o ar.

Para o vice-presidente de relações associativas e institucionais da União Brasileira do Biodiesel e diretor superintendente da BSBios, Erasmo Battistella, a fase de testes é importante. "Os testes são uma ótima forma de comprovar a eficácia do biodiesel e os resultados apresentados até o momento confirmam o que já esperávamos, o biodiesel aplicado sem mistura ao diesel com 100% de pureza, adaptou-se bem aos veículos, além do que polui menos o meio ambiente", frisou Battistella.
Balanço feito neste primeiro ano de testes demonstra que o uso do biocombustível é responsável pela redução de até 25% de opacidade (fumaça) e também de até 30% de monóxido de carbono, um dos gases que contribui para o aquecimento global. Mensalmente, o Instituto Tecnológico do Estado do Paraná faz medições nos escapamentos dos ônibus para as avaliações.


Gostou? Compartilhe