Vandalismo na escola

Escola municipal Daniel Dipp, na Vila Hípica, foi atacada por vândalos no final de semana

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Leonardo Andreoli/ON

O espaço que poderia ser aproveitado para lazer e prática de esportes foi palco de uma cena triste nesse final de semana. No sábado (14), vândalos invadiram a Escola Municipal de Ensino Fundamental Daniel Dipp. O grupo quebrou vidros, arrombou escaninhos dos professores, invadiu um banheiro e colocou fogo.
O responsável pela segurança chegou na escola, no sábado a noite, por volta das 21h. Quando viram as luzes do carro, os vândalos fugiram. "O banheiro do pátio foi arrombado, alguns escaninhos dos professores arrebentados. Eles queriam papel para fazer fogo. Cadernos, papel, lápis, borracha, tudo o que tinha dentro dos armários, eles tiraram e fizeram fogo", lamenta. Na parte de cima dos banheiros, os invasores fizeram fogo com papéis e pedaços de madeira. Um deles a diretora guardou para entregar a polícia.

Estragos
Além dos vidros e do banheiro, os vândalos arrombaram o portão principal da escola. Na tarde de ontem, reforços foram colocados para prevenir novas invasões. "É uma revolta. É patrimônio público, não é para as professoras. Nossos impostos estão ai. É uma desilusão", diz a diretora. Apesar da violência dos ataques do final de semana, a escola não tem registros de problemas graves com vandalismo. Uma professora, no entanto, já foi agredida quando tentava separar uma briga de estudantes, devido à falta de vigilantes. "Só o conserto das grades vai nos custar cerca de R$ 2 mil, tem ainda os vidros que foram quebrados e todo o resto", avalia.

Desabafo
Durante o recesso escolar de julho, foram substituídos todos os vidros que estavam quebrados. "A escola é usada pelas pessoas da comunidade, eles jogam futebol aqui na quadra, usavam o ginásio, que não estamos mais liberando, porque não cuidavam. Se fosse uma área de lazer, realmente não teria problema algum em utilizar o espaço. Quando o guarda chegou, já tinha acontecido tudo. Pedi para que o setor de vigilância dobrasse o horário do vigilante, principalmente no final de semana, para que tivesse alguém para atender essas crianças, para que pudéssemos liberar a escola para ser utilizada como espaço de lazer", conclui.

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