Natália Fávero/ON
O boneco Recicleiton confeccionado por uma aluna da escola municipal Senador Pasqualini está atraindo mais militantes para cuidar do meio ambiente. A história do projeto Eu respeito a natureza, que culminou com a criação do boneco elaborado com material reciclável, foi contada por O Nacional na edição dessa segunda-feira (16). Muitos moradores do bairro Vera Cruz e alguns pais resolveram conhecer de perto o Recicleiton e contribuir, doando latinhas para o projeto. A partir dessa iniciativa, novas ações serão promovidas em prol do meio ambiente.
O boneco construído com garrafas PET, latinhas e arame está aproximando a comunidade da escola. Segundo a diretora Lorizane Roani, o projeto transformou o modo de as pessoas olharem para o meio ambiente. "Os pais estão participando com os filhos e tentando fazer um meio ambiente como sempre sonhamos. Mudou muito a participação e o pensamento deles por intermédio do Recicleiton", disse a diretora.
Muitas pessoas estiveram na escola nesta semana para entregar as latinhas que serão vendidas. O dinheiro arrecadado será utilizado para a formatura dos alunos das 8ª séries. Maria Dal Pupo, mãe de uma aluna do 3º ano, disse que essa atitude contribuirá para a conscientização das pessoas e para preservar o planeta. O aluno Daniel Pimentel, de 13 anos, será um dos formandos e agradeceu o apoio da comunidade. "Todos estão ajudando. Nunca imaginávamos aparecer no jornal e isso nos incentivou ainda mais a fazer um meio ambiente melhor. Queremos agradecer às pessoas que estão contribuindo para o nosso projeto", disse o aluno.
Projeto impulsiona novas ações
Depois de limpar a escola, realizar ações de conscientização na comunidade e consolidar o boneco Recicleiton como símbolo do meio ambiente, os alunos decidiram limpar um terreno baldio próximo à escola. A coordenadora do projeto, Eliane Catarina Ortiz, disse que a ideia abriu novos caminhos. "Os professores ficaram motivados a criar outros projetos e os alunos resolveram partir para mais uma ação. Agora, eles limparão um terreno baldio", explicou a Eliane.
