Cresce movimento no HMCS por causa da greve

Profissionais mantém paralisação em todo o país, pois não há acordo sobre reajuste da bolsa-auxílio

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Redação ON

O movimento no atendimento de emergência do Hospital Municipal Cesar Santos aumentou desde que os médicos-residentes dos hospitais da Cidade e São Vicente de Paulo entraram em greve, na terça-feira, seguindo movimento nacional. Por esta razão, o HMCS adotou algumas medidas como ampliar um turno de trabalho e utilizar o Centro de Diagnósticos para o atendimento de emergências de crianças, idosos e casos graves. Esta situação, segundo o diretor Leandro Bussoloto, deve gerar uma certa demora no atendimento dos casos menos graves como consultas e exames, que vinham sendo feitos pelo hospital. Bussoloto pede a compreensão da população e sugere que, quando não há emergência, os pacientes busquem atendimento nos Cais ou nos PSFs.

O Hospital Municipal é instituição que atende a baixa e média complexidades, não possui médicos-residentes, mas está recebendo pessoas que não estão conseguindo atendimento nas demais instituições de saúde. Bussoloto espera que esta situação seja temporária.

Greve mantida
Os médicos residentes dos hospitais da Cidade (HC) e São Vicente de Paulo (HSVP) mantêm a greve por tempo indeterminado. No final da tarde de quarta-feira (18) os residentes do HSVP fizeram uma reunião com a direção do hospital, mas não entraram num acordo. A entidade ofereceu um reajuste de 20% que já foi negada pela representação nacional da categoria em outras negociações. Conforme Leonardo Winkelmann, representante dos grevistas do HSVP, a greve vai continuar por tempo indeterminado. “Manteremos o funcionamento mínimo dos setores de urgência e emergência e vamos esperar uma decisão federal”, completou. Winkelmann destacou ainda que os grevistas estão abertos a novas negociações.

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