Dependência química e suas consequências

Jornada debateu o uso de entorpecentes e atuação no organismo e no desenvolvimento de transtornos

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Glenda Mendes/ON

Depressão, ansiedade e somatização são algumas das consequências vividas por quem faz uso de drogas. Muitas vezes, esses transtornos acabam levando a uma tomada de decisão impensada, que resulta em suicídio. Esse foi o mote da 2ª Jornada de Atualização em Diagnósticos e Intervenções Efetivas no Alcoolismo e outras Dependências, realizado na sexta-feira (20), no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo.

Com o título Do álcool e do crack ao suicídio, a jornada levou dezenas de estudantes, médicos, enfermeiros, psicólogos e profissionais de diversas áreas da saúde à reflexão. Com palestras dos médicos psiquiatras Carlos Roberto Hecktheuer, Jorge Salton, Félix Kessler e Manoel Garcia, além de mesas-redondas, o evento configurou-se em um dos maiores debates sobre o tema.

Os assuntos abordados foram as famílias, as intervenções, os diagnósticos quando se refere à dependência química, em uma forma de debater prevenção, causas, consequências e tratamentos em torno do alcoolismo e outras dependências. Além da abordagem para estudantes e profissionais da área, à noite aconteceu uma palestra aberta ao público, com o título Tempo de internação e pós-alta - responsabilidades da família, ministrada pelo médico psiquiatra Manoel Garcia.

O evento foi uma realização da Clínica Recupperar, com apoio da Faculdade de Medicina, Associação Médica do Planalto e Associação de Psiquiatria do Planalto. Para debater o tema, foram convidados profissionais da região, além dos psiquiatras Manoel Garcia, coordenador do Ambulatório de Dependência Química do Instituto Abuchaim, de Porto Alegre, e Félix Kessler, coordenador do Serviço de Dependência Química do Hospital de Clínicas.

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