Redação/ON
Em caráter preventivo, o município abriu licitação para a contratação de uma empresa que ofereça um novo aterro sanitário. O processo licitatório foi aberto para que exista uma alternativa em andamento caso o atual fique com a capacidade esgotada.
A abertura das propostas será no dia 17 de setembro, às 14 horas. Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Clóvis Alves, a medida é preventiva, pois está em andamento um projeto para a recuperação do atual aterro sanitário, instalado na localidade de São João. "Se tudo der certo, o aterro terá mais uma célula, recebendo o destino final dos resíduos por mais cerca de dois anos", explica o secretário.
Podem participar empresas que ofereçam área, caminhões para o transporte, desde o setor de triagem do lixo, em São João, até o novo local, que deve ter licenciamento da Fepam, mão de obra e equipamentos necessários.
A prefeitura oferece um contrato por 60 meses, ao preço de R$ 65 por tonelada transportada e armazenada. A estimativa é que por mês sejam coletadas três mil toneladas, com um custo de R$ 195 mil.
Triagem reduz lixo que vai para aterro
A estimativa da Secretaria de Meio Ambiente é de que cerca de 30% do que é depositado no aterro sanitário possa ser separado e vendido como material para a reciclagem. Para chegar neste índice, e reduzir o material que precisa ir para o aterro, desde o mês de julho, a associação do Parque Bela Vista, Recibela, que reúne cerca de 60 recicladores, está fazendo o trabalho de triagem.
No aterro, além da esteira para a separação do material, existe a prensa, onde o material já pode ser separado em fardos, o que aumenta o valor final para venda.