Daniela Wiethölter/ON
Um novo vale-transporte entra em circulação em Passo Fundo na próxima segunda-feira (30). Na cor rosa, as novas fichas são dotadas de modernos dispositivos de segurança que previnem a sua falsificação. As fichas anteriores, na cor verde, continuam valendo, não têm prazo de validade e serão substituídas gradativamente conforme a circulação no mercado. Os vales estudantis, na cor bege, não serão substituídos. Nos postos de venda da empresa, as fichas começam a ser comercializadas nesta segunda-feira.
A mudança foi anunciada em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (27) pela gerente operacional da Coleurb, Paula Brum. Segundo ela, a medida faz parte de um processo transição e de modernização do transporte coletivo no município, que prevê para um futuro próximo a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica na frota das três empresas que operam na cidade. Como a Coleurb é a administradora do vale-transporte na cidade, a próxima etapa é comunicar oficialmente as outras empresas operadoras do transporte coletivo, Transpasso e Codepas, a inserção do novo modelo de passagens. "Todas vão aceitar as novas fichas e não haverá prejuízo para os usuários", afirmou
Primeiro passo para a bilhetagem eletrônica
Além de introduzir no mercado um novo modelo de vale-transporte mais moderno, a Coleurb já está trabalhando na implantação da bilhetagem eletrônica. Mesmo sem data definida para entrar em funcionamento, um novo sistema de monitoramento dos ônibus, com antenas e softwares, já foi adquirido e está em teste na empresa.
O próximo passo será a definição do modelo de equipamento, que pode ser de fornecedores diferentes nas três empresas que operam no município. "Estamos buscando a melhor tecnologia e a empresa com maior experiência e capacidade de pronto atendimento. O melhor seria ter um padrão nos equipamentos para evitar falhas de leitura dos cartões", afirmou. Uma possibilidade é de que as empresas aluguem os equipamentos, para que se possa substituí-los conforme a necessidade de modernização. "A tecnologia muda muito e adquirir novos equipamentos seria muito caro", disse.