Daniela Wiethölter/ON
A tecnologia a serviço de uma causa nobre. Esta é a melhor descrição para o Censo 2010, que desde 1° de agosto está traçando uma radiografia detalhada do país. Realizada pela 12ª vez, uma das principais mudanças é a inovação tecnológica. As fichas de papel foram deixadas para trás e, no lugar delas, os agentes percorrem os domicílios com os PDAs (Personal Digital Assistant). Marca registrada desta edição, os computadores de mão são equipados com GPS (Sistema de Posicionamento Global), o que permite localizar em qualquer ponto da cidade o endereço exato dos domicílios, além de adicionar características urbanísticas, como a infraestrutura existente de saneamento, calçamento, iluminação e acesso para deficientes.
Tecnologia que não foi barata aos cofres públicos. O orçamento total do Censo 2010 é estimado em R$ 1,4 bilhão – sendo que 67% desses recursos estão vinculados somente a gastos de pessoal. Segundo o IBGE, ao todo 240 mil profissionais estão envolvidos na pesquisa, pessoal que recebeu treinamento presencial e à distância. A missão destas pessoas é visitar mais de 58 milhões de domicílios em 5.564 municípios brasileiros.
Esta reportagem especial está disponível na íntegra na edição impressa do jornal O Nacional desse final de semana (04-05)