Redação/ON
A chuva que apareceu no final de semana deve permanecer pelo menos até hoje (14), quando ainda existe a possibilidade de algumas pancadas. Apesar disso, o dia será de temperatura estável, com pouca diferença entre a máxima e a mínima. As informações são do observador meteorológico Ivegndonei Sampaio, da Estação Meteorológica da Embrapa Trigo. De acordo com ele, a mínima hoje deve ficar em 14ºC e a máxima em 18ºC, com ligeiro declínio à noite. "Uma frente fria deve entrar no Estado nesta terça-feira, mas na região do Planalto será de fraca intensidade, por isso não há possibilidade de geada", destaca Sampaio.
A quarta-feira (15) começa com temperatura mais baixa, com mínima prevista em 8ºC e a máxima fica em 18ºC. "A quarta-feira será de céu claro a parcialmente nublado, mas não chove", comenta o observador. A quinta-feira (16) segue a tendência da quarta-feira, com o dia começando claro e passando a parcialmente nublado. As temperaturas devem variar entre 8ºC de mínima e 22ºC de máxima. Mas na sexta-feira (17), as condições climáticas mudam um pouco. "A sexta será parcialmente nublada, com aumento da nebulosidade no final da tarde ou à noite. A temperatura mínima será de 10ºC e a máxima de 22ºC", salienta.
Chuvas
O final de semana chuvoso foi responsável pela quantidade de 26 milímetros de chuva. "O total até a tarde de segunda-feira foi de 45,5 milímetros, o que corresponde a 42% da média do mês", afirma o observador. De acordo com ele, a média de chuvas para o mês de setembro é de 206,8 milímetros.
Temperatura mais alta
O final do inverno, que acontece no mês de setembro, está sendo um tanto atípico este ano. Isso porque as temperaturas têm ficado acima da média. "Devido ao calor dos últimos dias, a temperatura está um grau acima da média nos primeiros 13 dias de setembro, por isso vem se caracterizando um final de inverno com temperaturas acima da média", salienta Sampaio.
Ciclone
As notícias de um ciclone extratropical chegando no Estado estão deixando a população em alerta. Porém, o perigo maior é para as regiões Sul e Leste do Rio Grande do Sul. "A consequência do ciclone, para nós, é que ele pode jogar umidade e vento para a nossa região, mas como é extratropical, está mais no sul e leste do Estado, em Porto Alegre, Rio Grande, Serra e Litoral é que existem condições de temporal", argumenta Sampaio.